O mastim tibetano é uma raça de cães molossóide do tipo mastim, que tem origem nos povos nômades do Tibete, Índia, China e Nepal.
Originalmente utilizado como cão guardião de gado, hoje é mais popular como cão de companhia e símbolo de status.
O documento mais antigo que dá conta da existência do mastim tibetano data de 1100 a.C.
Acredita-se que os tibetanos usavam o mastim como cão de guarda tanto é que ele era conhecido como o cão guardião do Tibete.
Recentemente, análises de ossadas encontradas em sítios arqueológicos da região comprovaram a existência milenar da raça.
O que também sustenta as teorias de que o mastim tibetano tenha se originado dos cães molossos, provenientes da Molóssia, região da Grécia que esteve sob o domínio da Macedônia durante o século IV a.C.
Estudos recentes indicam que o mastim tibetano foi uma das primeiras raças a se diferenciar dos lobos, cerca de 58 mil anos atrás.
Embora não se saiba ao certo qual era a função do mastim para o homem da época, acredita-se que ele era usado como cão de guarda e de caça.
Há, ainda, registros que indicam que Marco Polo, um dos primeiros ocidentais a percorrer a rota da seda, teria tido contato com o mastim tibetano em suas viagens, no século XIII.
E missionários jesuítas teriam conhecido a raça no século XVI. O primeiro mastim tibetano a pisar em terras ocidentais foi trazido pelo Lord Hardinge, vice-rei da Índia, como presente para a rainha Vitória, em 1847.
Em 1874, mais dois mastins tibetanos foram importados para a Inglaterra pelo Príncipe de Gales e expostos no Alexandra Palace Show.
Com os anos, e a contínua importação da raça para a Europa, o interesse ocidental pelo mastim tibetano começou a crescer e, em 1931, o primeiro clube da raça foi criado.