José Sánchez del Río, morreu em 10 de fevereiro de 1928, com apenas 14 anos.
Ele foi martirizado e sacrificado por oficiais do governo Mexicano por defender sua fé, durante a perseguição religiosa no México.
A revolução conhecida como Cristiada em 1926, aconteceu quando o presidente Plutarco Calles, iniciou uma investida massacrante contra padres, religiosos e fiéis leigos que demonstrassem qualquer sinal da fé católica.
José Sanches fazia parte da Associação Católica da Juventude Mexicana, e lutou bravamente contra a Cristiada, mas acabou sendo capturado, ao ceder seu cavalo para a fuga do seu General de combate.
"Meu general, aqui está meu cavalo, salve-se o senhor, mesmo que me matem! Eu não faço falta, o senhor sim".
Torturado até o último momento, ele foi forçado a dizer: "Morra Cristo Rei! ", mas não o fez, alegando que sua fé o tornava imune e forte contra a dor.
Condenado a morte então, ele escreveu uma última carta de despedida para sua mãe, onde dizia que apesar de todo martírio e sofrimento, ele nunca negaria a cristo.
No dia do seu fuzilamento, suas últimas palavras foram: "Nos vemos no Céu! Viva Cristo Rei! Viva sua mãe, a Virgem de Guadalupe!".
Em 16 de outubro de 2016, após um milagre lhe atribuído no mês de janeiro do mesmo ano, Beato José Luís Sánchez Del Río, foi canonizado pela igreja católica.
Alguns anos após sua morte, ele foi encontrado com o corpo incorrupto, quando exumado pela família.
Em 1945, o corpo foi transferido para o batisteiro da Igreja do Sagrado Coração de Jesus no México, aonde está até os dias de hoje.
Como em todos os casos de Santos Incorruptos da igreja católica, foi passado uma fina camada de cera no corpo, para ajudar a mantê-lo preservado.