É claramente não tem nenhuma ligação com a lígua latim grego antigo ou qualquer outra língua usada pelos nossos antepassados.
A verdade é que o termo é proveniente do inglês e serve como um acrônimo para "oll korrect" ou "all correct" (que significa "tudo certo", em português).
Por isso, a grafia mais correta da palavra é aquela que envolve apenas duas letras e é comumente utilizada como uma forma de expressar concordância com alguma coisa ou opinião.
A abreviação surgiu pela primeira vez no século XIX como uma forma "descolada" dos norte-americanos de utilizá-la.
No Brasil, isso seria equivalente ao nosso "fds" (fim de semana), "blz" (beleza), "mds" (meu Deus) e tantos outros acrônimos populares que simplesmente não caberiam nesse texto.
Segundo historiadores, esse tipo de abreviação costuma ter data de validade e morrer após curto período de tempo, o que definitivamente não aconteceu com a palavra "ok".
Se os acrônimos costumam durar apenas alguns anos, como foi então que o termo "ok" sobreviveu por quase 200 anos?
Na visão dos pesquisadores, tudo foi graças à campanha eleitoral de 1840 de Martin Van Buren, o oitavo presidente eleito dos Estados Unidos.
Em entrevista ao Mental Floss, o etimologista Allen Walker Read afirmou que os apoiadores do político formaram um grupo batizado atrás do apelido do candidato, Old Kinderhook.
A partir disso, nasceria o "OK Club". Os oponentes também aproveitaram para criar piadas com o termo e logo a palavra "OK" já estava estampada em todos os slogans de campanha.