A mãe mais jovem da história-tinha apenas 5 anos

Matérias Oficiais(+10% Clicks) - Jolie 12/05/2021 Relatar Quero comentar

Caso é um dos mais antigos e chocantes de violência sexual infantilNo Brasil, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, por hora, quatro meninas de até 13 anos são violentadas sexualmente.

O caso mais recente e que chocou o país foi o de uma garota do Espírito Santo que, com apenas 10 anos, precisou recorrer a um aborto legal .

Desde os 6 anos ela era abusada pelo tio.

Porém, não é só no Brasil de hoje que crimes como esse chocam a opinião pública. Em 1939, Lina Medina, uma menina da província de Castrovirreyna, no Peru, entrou para a História como a grávida – e mãe – mais precoce do mundo. Ela tinha apenas 5 anos.

Tratada como doente

No caso de Lina, a própria família dizia, num primeiro momento, que ela estava doente, talvez com um tumor no estômago.

Como o "inchaço" só tendia a aumentar e começava a chamar a atenção das pessoas, os pais de Lina se viram obrigados a levá-la a um médico para ser examinada.

Antes até tentaram resolver o problema com um curandeiro xamã, mas em vão.

No hospital, os especialistas, ao verem o tamanho da barriga da menina, cogitaram a hipótese apontada pelos pais, mas para ter certeza do quadro se basearam na ciência.

Gerardo Lozada, médico que primeiro investigou Lina atestou que ela estava grávida de sete meses.

Porém, para não levar sozinho a fama de "descobridor" de um escândalo, encaminhou o diagnóstico para apreciação de mais colegas.

Obstetras, endocrinologistas, pediatras, ninguém acreditava nos resultados e solicitaram que Lina fosse levada imediatamente para a capital Lima, a fim de ser analisada pessoalmente.

Era verdade.

Após equipes de várias frentes constatarem que a criança estava realmente grávida, seu caso virou manchete internacional.

Com a repercussão, até estúdio de cinema americano apareceu oferecendo dinheiro para filmar a menina. Outros queriam expô-la como "atração".

Criminoso não foi encontrado

Não bastasse ter sido estuprada, Lina passou pelo constrangimento e a violência de ser cobrada publicamente pelo nome e o paradeiro do seu violentador.

Não se sabe se por trauma, coação, vergonha ou limitação natural de sua idade, nunca falou nada a respeito. Houve médico que afirmou que ela "não poderia dar respostas precisas".

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